Nesta quinta-feira, 5, e sexta-feira, 6, ocorreu mais uma Oficina de Revisão da Programação Pactuada e Integrada da Assistência à Saúde, realizada pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Pará (Cosems-PA) e pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Participaram do momento os gestores, equipes técnicas de regulação, controle e avaliação dos municípios que compõem a região de Saúde do Xingu.
O evento ocorreu no auditório da Escola Técnica do SUS (Etsus) e a mesa de abertura foi composta pela assessora técnica do Cosems-PA, Silvia Comaru; pelo assessor de gabinete Sespa, Flávio Reis; pelo diretor de Desenvolvimento e Auditoria dos Serviços de Saúde da Sespa, Guilherme Mesquita, juntamente com o representante, Daniel Lima; e pela diretora da Divisão de Organização, Controle, Avaliação e Auditoria do 10° Centro Regional de Saúde, Socorro Mota.
Os participantes assistiram a uma apresentação sobre PPI Assistencial, com a representante da Sespa, Ana Lúcia Caldas. Também foi abordado o fluxo e protocolo de regulação do acesso na exposição de Ana Batista da Sespa. A assessora técnica do Cosems/PA, Silvia Comaru falou sobre a utilização do Teto MAC dos munícipios.
O secretário de Saúde de Medicilândia, Deywis Daniel, ressaltou que Xingu é uma das regiões do Pará que mais enfrenta dificuldades referentes aos recursos do SUS. De acordo com o secretário, o setor de regulação de seu município precisa contar com uma retaguarda, que na maioria das vezes, só consegue no Hospital Regional de Itaituba. Ele destacou que isso impacta nos recursos de seu município, que são insuficientes, principalmente no que tange ao Tratamento Fora de Município (TFD), pela grande demanda de pacientes que precisam de tratamento. “Esperamos que essa repactuação traga melhorias para nossa região e que possa ser retribuída aos usuários do SUS. Muitas coisas poderiam ser resolvidas no próprio município se tivéssemos um financiamento justo de acordo com as nossas necessidades”, frisou.
Em sua terceira edição, as oficinas já ocorreram também para os profissionais das regiões de saúde do Baixo Amazonas, Tapajós e Araguaia. Silvia Comaru reforçou que a ideia é promover o debate em todas as regiões de saúde do Estado para que os municípios e suas equipes técnicas tenham conhecimento no âmbito geral da PPI. “A atual PPI foi feita em 2010, os anos se passaram e muita coisa mudou. Os municípios expandiram serviços, surgiram novas tecnologias e precisamos fazer com que a PPI seja um instrumento dinâmico”, completou.