Reunião no Cosems/PA discute sobre o Programa Médicos pelo Brasil

Publicado em: 09/03/2022
Autor: Edna Lima
Assunto: Notícias
Tempo de leitura: 2 minutos

O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Pará (Cosems/PA) e o Ministério da Saúde reuniram-se nesta segunda-feira, 07, para discutir sobre o Programa Médicos pelo Brasil, que pretende substituir gradativamente o Mais Médicos. O programa foi lançado em 2019 com o objetivo de estruturar a carreira médica federal para locais com dificuldade de provimento e alta vulnerabilidade. De acordo com o a Agência de Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps), a remuneração de médicos e tutores médicos vai aumentar em 25%. 

Participaram do encontro o presidente do Cosems/PA, Charles Tocantins; a representante regional Programa Mais Médicos no Pará, Margarete Costa; a secretária de Saúde de Ananindeua e diretora do Conselho, Dayane Lima; e as apoiadoras Marlene Reis e Valderez Fortunato. “Foi um momento de esclarecermos dúvidas sobre o programa e ainda de mostrar a realidade das nossas regiões. Tudo com o propósito de oferecermos estrutura adequada aos profissionais que vão atuar em nossos municípios”, disse Tocantins.

O primeiro edital do Médicos pelo Brasil foi lançado em 31 de dezembro de 2021 e ofereceu no país 4.057 vagas para médicos bolsistas, que atuarão em estágio experimental remunerado (etapa preliminar à efetivação) e 595 para tutores médicos – 5% das vagas foram destinadas para pessoas com deficiência. Participaram da seleção médicos com registro junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM). 

A chefe do Núcleo de Monitoramento e Avaliação da Adaps, Fernanda Conde, explicou detalhadamente sobre o Médicos pelo Brasil e as etapas do programa.

No Pará, foram distribuídas 25 vagas para tutores, sendo inscritos 56 profissionais. Para bolsistas, foram disponibilizadas 170 vagas e contou com inscrição de 349 médicos. A avaliação ocorreu no domingo passado e o resultado final está previsto para o dia 6 de abril.

“Os perfil de médico bolsista é porque esse profissional ainda estará em formação de Medicina da Família e Comunidade. Após dois anos de curso e aprovação da avaliação final, ele terá efetivação. Já o médico tutor atuará na unidade de saúde da família e que fará o acompanhamento dos médicos bolsistas”, explicou a chefe do Núcleo de Monitoramento e Avaliação da Adaps, Fernanda Conde.

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