Mortalidade infantil é tema de capacitação no Cosems/PA

Publicado em: 27/03/2024
Autor: Edna Lima
Assunto: Notícias
Tempo de leitura: 2 minutos

Os profissionais que atuam nas secretarias de saúde de alguns municípios paraenses participaram no dia 21/03, de uma capacitação sobre a prevenção da mortalidade infantil, realizada pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). A coordenadora estadual de Saúde da Criança, Ana Cristina Guzzo, explicou que a iniciativa faz parte da segunda fase de um projeto desenvolvido em parceria com a Organização Panamericana de Saúde (OPAS Brasil) sobre as boas práticas de cuidado para reduzir a mortalidade neonatal, visando a implantação das salas de estabilização neonatal.

A qualificação foi conduzida pelo médico pediatra, Renato Lima, consultor na área de Neonatologia da Organização Panamericana de Saúde (OPAS Brasil). Participaram do momento os gestores de maternidades/hospitais que fazem parte do projeto, além do diretor de Desenvolvimento e Auditoria dos Serviços de Saúde (DDASS) da Sespa, Guilherme Mesquita . Também foi realizada reunião para tratar sobre a regulação de RN no Pará.

“A ideia é conhecer as salas de parto dos municípios, principalmente os mais remotos e prioritários para melhorarmos minimamente suas estruturas. O intuito é garantir assistência imediata ao bebê recém-nascido com dificuldade de respirar. Por isso é fundamental treinar os profissionais sobre a importância da reanimação e, assim, motivá-los a fazer”, disse o médico.   

Iniciado em 2020, no Pará os seis primeiros municípios a participarem do projeto foram, Salinópolis, Portel, Afuá, Soure, Alenquer e Monte Alegre, por meio de uma pactuação com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Pará (Cosems/PA). Agora, o projeto continua com os novos municípios, Marabá, Altamira, Abaetetuba, Cametá, Breves e Muaná. “Tomamos como base a dificuldade no deslocamento e as peculiaridades do próprio tempo para se chegar num atendimento com estrutura necessária para o procedimento”, completou Ana Guzzo.

De acordo a coordenadora, a cada dez bebês nascidos vivos, um tem dificuldade de respirar. “É de fundamental importância instituirmos o minuto de ouro para garantirmos a vida desse bebê com problema de respiração logo que nasce.  Precisamos reduzir a mortalidade  infantil e para isso é fundamental a capacitação dos profissionais em reanimação e transporte”, frisou.

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