Com objetivo de preparar a rede de saúde local para receber o evento da COP30 em 2025, o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Pará (Cosems/PA) em parceria com a Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), do Ministério da Saúde, realiza nesta quarta (23) e quinta-feira, (24), o evento de “Saúde Digital e Telessaúde – Marajó/PA”. O intuito é
apresentar todo escopo dos dois Projetos de Telessaúde atuantes no Estado, um pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e o outro pela Universidade Estadual do Pará (Uepa), que ofertam os serviços de teleconsultoria e telediagnósticos no estado.
A consultora da Seidigi, Eliete Moraes, ministrou a discussão de hoje e destacou que o encontro visa ouvir as demandas dos municípios e entender para deixar disponíveis os dispositivos dos núcleos existentes na área. “Nesse momento a gente chega no Pará com um movimento voltado para o Marajó Saúde Digital, para levar além da conectividade, os serviços que hoje temos. Essa comunidade relata o esquecimento das políticas públicas, principalmente no que tange a internet, ferramenta fundamental para a execução das ações”, disse.
Participam do evento, representantes do estado e das secretarias de saúde dos municípios que compõem a Macrorregião I, em especial a região do Marajó, bem como atuantes das comunidades indígenas e quilombolas. Também estiveram presentes o Superintendente do Ministério da Saúde no Pará, Delcimar Viana, e Sezostris Costa, assessor técnico do Ministério da Saúde. Os municípios participantes poderão fazer adesão à estratégia do Telessaúde ofertado pela UFPA e UEPA e assim oportunizar mais acesso assistencial à população.
De acordo com a presidente do Cosems/PA, Jucineide Barbosa, a instituição assume um papel fundamental na construção, implantação, implementação, monitoramento e avaliação das políticas públicas em saúde no Pará.
“Esse momento é crucial para avançarmos em relação a implantação da telessaúde, que envolve vários serviços, como a teleconsulta, teleconsultoria e o telediagnóstico . Discutimos todas fragilidades que tem o Marajó e a resolutividade que esse serviço vai trazer para esses municípios. Não somente o marajó, vale ressaltar que a Secretaria de Informação e Saúde Digital tem feito visitas em outras localidade do Pará, como na região do Xingu e nos municípios de Oriximiná e Santarém, com objetivo de avaliar as necessidades de todas as regiões do Pará nesse sentido”, ressaltou.