Promover e implementar o atendimento assistencial à população ribeirinha. Esse é o objetivo das Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF), implantadas pelo Ministério da Saúde. E, para discutir assuntos pertinentes ao envio e elaboração de propostas, bem como a execução dos trabalhos, iniciou nesta segunda-feira, 13, no auditório da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), a “Oficina de Implantação de ESF Ribeirinha e UBSF Fluvial”. Participam do evento secretários de saúde e técnicos dos municípios que compõem a região do Marajó, além de gestores do estado.
A mesa de abertura foi composta pelo diretor José Raimundo Farias, que assume o cargo de Municípios de População Ribeirinha e Vulnerável pelo do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Pará (Cosems/PA). Para ele, discutir esses dois componentes na oficina tem grande importância para a região e os municípios marajoaras. “A expectativa é muito grande para que possamos ir à prática e consequentemente melhorarmos a atenção básica dos nossos munícipios. É uma luta antiga, que é fruto de um trabalho coletivo. Com certeza vai beneficiar a população que vive às margens dos rios. O Marajó precisa ser olhado de forma diferenciada”, disse.
Também fizeram parte da solenidade de abertura a secretária estadual de saúde Ivete Gadelha Vaz; o secretário adjunto de Gestão de Políticas de Saúde, Sipriano Ferraz; o superintendente do Ministério da Saúde no Pará, Delcimar Viana; o assessor técnico da Secretaria de Atenção Primária do Ministério da Saúde, Sezostrys da Costa; e a Diretora de Políticas de Atenção Primária à Saúde, Laena Reis.
Ivete Vaz reforçou a importância da parceria de todos envolvidos no processo para o andamento das ações. “Esse é um dos fatores primordiais para avançarmos, principalmente no que tange à saúde fluvial. A atenção Básica tem grande significado para a população que precisa e depende do Sistema Único de Saúde (SUS), destacou.
As Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF) são embarcações que comportam Equipes de Saúde da Família Fluviais (ESFF), providas com a ambiência, mobiliário e equipamentos necessários para atender à população ribeirinha da Amazônia Legal. Elas buscam responder às especificidades dessas regiões, garantindo o cuidado às suas populações como previsto na Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).