O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Pará (Cosems/PA) e o Ministério da Saúde reuniram-se nesta segunda-feira, 07, para discutir sobre o Programa Médicos pelo Brasil, que pretende substituir gradativamente o Mais Médicos. O programa foi lançado em 2019 com o objetivo de estruturar a carreira médica federal para locais com dificuldade de provimento e alta vulnerabilidade. De acordo com o a Agência de Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps), a remuneração de médicos e tutores médicos vai aumentar em 25%.
Participaram do encontro o presidente do Cosems/PA, Charles Tocantins; a representante regional Programa Mais Médicos no Pará, Margarete Costa; a secretária de Saúde de Ananindeua e diretora do Conselho, Dayane Lima; e as apoiadoras Marlene Reis e Valderez Fortunato. “Foi um momento de esclarecermos dúvidas sobre o programa e ainda de mostrar a realidade das nossas regiões. Tudo com o propósito de oferecermos estrutura adequada aos profissionais que vão atuar em nossos municípios”, disse Tocantins.
O primeiro edital do Médicos pelo Brasil foi lançado em 31 de dezembro de 2021 e ofereceu no país 4.057 vagas para médicos bolsistas, que atuarão em estágio experimental remunerado (etapa preliminar à efetivação) e 595 para tutores médicos – 5% das vagas foram destinadas para pessoas com deficiência. Participaram da seleção médicos com registro junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM).
No Pará, foram distribuídas 25 vagas para tutores, sendo inscritos 56 profissionais. Para bolsistas, foram disponibilizadas 170 vagas e contou com inscrição de 349 médicos. A avaliação ocorreu no domingo passado e o resultado final está previsto para o dia 6 de abril.
“Os perfil de médico bolsista é porque esse profissional ainda estará em formação de Medicina da Família e Comunidade. Após dois anos de curso e aprovação da avaliação final, ele terá efetivação. Já o médico tutor atuará na unidade de saúde da família e que fará o acompanhamento dos médicos bolsistas”, explicou a chefe do Núcleo de Monitoramento e Avaliação da Adaps, Fernanda Conde.